segunda-feira, 23 de novembro de 2009

NO PEDAL DA LIBERDADE

                                                  
Alfenas 10/07/2009, Emilio Ayer e Clerisom Esteves se preparam para um pedal de 550kms.



Saímos de Alfenas 7:00hs e seguimos rumo a Pouso Alegre, nossa meta era pedalar 100kms no primeiro dia, parece pouco para quem pedala, mas estávamos carregados, nossas bikes estavam com mais de 40kl de bagagem, então a meta era grande.



    Passamos por Machado 33kms, Posso Fundo 48kms, São João da Mata 67kms no caminho para Pouso alegre encontramos uma cachoeira na beira da estrada, lugar perfeito para um descanso e um cafezinho, pois em nossa bagagem tinha uma cafeteira Italiana portátil, café perfeito! logo pegamos a estrada pois tínhamos que cumprir a meta e achar um lugar para acamparmos ,na saída Clerisom logo viu que estava com o pneu dianteiro furado, é com tanta bagagem na bike já era de se esperar, arrumamos e partimos, logo chegamos em Pouso Alegre , paramos em um restaurante e almoçamos isso já era umas 5:30 ,tínhamos que arrumar lugar para dormirmos ainda , sentamos para almoçar e tinha um pessoal que estava arrumando a estrada, eles estavam guardando as maquinas e nos viram ali com as bike e logo perguntaram de onde vínhamos e para onde íamos, falamos sobre nossa viagem e que procurávamos lugar para dormi e eles nos falaram de um ponte que dava para dormir de baixo , seguimos rumo a esta ponte debaixo dela não dava para dormir mas tinha um gramado muito bom do lado, decidimos montar barracas por ali mesmo, fizemos uma fogueirinha e dormimos pois estávamos cansados do primeiro dia....



    No segundo dia saímos para pedalar um pouco mais tarde, pois estávamos cansados do primeiro dia e a meta era bem menor, passamos por Pouso alegre e viramos sentido a Cachoeira de Minas 117 kms de casa, chegamos em Conceição Dos Ouros 125kms de casa, em Conceição o tempo estava para chuva, e que chuva nem deu tempo de achar lugar para as barracas, logo fomos procurar uma pousada, pedimos informações em uma padaria e La nos falaram de uma pousada que chamava Recanto, falaram que era muito boa, chegando na pousada chamamos, e na casa ao lado saiu uma mulher muito sem educação e nos atendeu muito mau, dois estranhos de bike sabe La?
         Voltamos preocupado, pois já estava chovendo e não tínhamos a onde ficar. No caminho encontramos uns moleques na rua, eles estavam vindo de uma quadra de futebol, perguntamos a eles se havia outra pousada naquela cidade e eles nos falaram da pousada descendo uma ruazinha estranha que nos levou a pousada Magia. La conhecemos uma senhora chamada Maria Luisa, um encanto de pessoa.apesar de ter catarata nos olhos, mais parecia uma fada em forma de velhinha, nos acolheu como se fossemos filhos, nos ofereceu banho e comida, tomamos banho e ficamos sentado na sala conversando com Maria, ela nos falou de um show que teria na cidade aquela noite, e que os artistas locais iriam tomar banho em sua pousada, elas nos ofereceu pipoca e uma garrafa de refrigerante que tinha na geladeira, ela nos pediu até um palpite do nome de um bar que ela vai abrir. Logo seu telefone toca, é um amigo que ela não via a muito tempo, ele estava em Cachoeira de Minas e Maria Luisa nos pede licença e sai de carro e nos deixa tomando conta de sua pousada como se fossemos da família, e pede para nós recebermos os convidados da festa para ela, e sai! Ainda bem que ela voltou logo!!! E deu tudo certo...





     No terceiro dia seguimos rumo a Paraisópolis 143 km de casa, de La fomos para São Bento Do Sapucaí 162 km de casa e sua inesquecível pedra do Baú com seus 400mt de altura ,depois de inacabáveis 30 km chegamos a simples e acolhedora cidade de Santo Antonio Do Pinhal, já passava da 15:00h, e La fizemos um almoço em um bar, bem em frente a um chafariz bem pequeno e muito lindo, no meio avia um placa de identificação de ponto turístico falando que ali avia uma montanha chamada de Pico agudo e seus 9km inesquecíveis e sua magnífica vista com seus 1400mt de altitude, do vale do Paraíba e aquela cidade que não acabava no horizonte, estava muito frio devia estar fazendo -1* gral, ventava muito e era um vento cortante e gelado, eu subi com uma bolsa nas costa e transpirei muito, meu corpo estava muito quente e eu quase tive um choque térmico se não fosse o Clerisom montar sua barraca para que eu trocasse de roupa , essa seria minha ultima viagem. Logo chegaram pessoas que moravam naquele aglomerado de cidades e trouxeram com eles lenhas compradas em supermercado, apanharam muito para acender a fogueira, mas quando acendemos foi muito bom! Tomamos vinho e trocamos email, contamos nossas histórias e eles as deles. Logo fomos dormir!



      No dia seguinte acordamos bem sedo para ver o nascer do sol, maravilhoso aquela vista aquele horizonte, de um lado a pedra do baú e do outro o vale do Paraíba e mais a frente a serra do mar, privilegio de visual!


Logo descemos e seguimos rumo a Campos do Jordão, aonde pretendíamos almoçar conhecer e ir embora, mas no bar do mineiro conhecemos Teco, que nos levou para Passearmos por ruas e bares de Campos do Jordão, conhecemos maratonistas e comerciantes locais. Conhecer seria pouco, fizemos realmente novos amigos nessa tarde. Pessoas que nunca vimos e, a partir daquele momento ficariam marcados na nossa memória para sempre. Ficamos fascinados com a arquitetura de Campos do Jordão, típica dos Alpes, mais que aconchegante, uma cidade hospitaleira e bem estruturada.


Com o trânsito bem organizado, naquela tarde nos sentimos realmente como ciclistas. Bastava pensar em atravessar a faixa de pedestres para os motoristas nos darem a preferência, coisa que é bem incomum em nossa cidade (Alfenas), em Minas Gerais!!!
Poderíamos ter partido direto de Santo Antonio do Pinhal, de onde vínhamos, porém não poderíamos deixar de passearmos pelas ciclovias da cidade de Campos do Jordão.
Fomos muito bem recebidos por todos em Campos do Jordão onde a hospitalidade é o cartão de visita!!!
Tínhamos pouco dinheiro e fomos muito bem acolhidos pela associação do bairro Santo Antônio. O presidente da associação, mais conhecido como Teco, nos deu total apoio e nos apresentou para todos os colaboradores da Associação.
Na volta já era quase noite. Fazia 7°c e a cada momento que olhávamos para o termômetro a temperatura diminuía.
Então voltamos para o chalé e ficamos um tempinho conversando e planejando nosso próximo dia de pedalada... A temperatura chegou a 3°C naquela noite. Dormimos muito bem. Pretendíamos sair o mais cedo possível para render nossa pedalada, mais antes das oito da manhã seria impossível descer a serra de Campos. Teríamos que esperar o sol dar uma esquentada para então descermos sentido a Basílica de Nossa Senhora Aparecida.


14/07/09 Deixamos a pousada, e fomos direto para o restaurante do Mineiro, a onde conhecemos Teco, ele é genro do mineiro, agradecemos pela hospitalidade e seguimos nosso rumo. Passamos pelo vale do chinês e descemos direto para o vale do Paraíba, e suas retas inacabáveis, percorremos um longo percurso do caminho da fé, chegamos em Aparecida Do Norte 240km , as 15:00 h, e fomos direto para a Basílica de Nossa Senhora Da Aparecida, fomos tirar fotos com ela e conhecer a basílica pois era minha primeira vês, dali fomos direto para um restaurante almoçar, comemos rapidinho e seguir para Cunha que ficava a 47km a frente e para cima, depois de subir uns 10km decidimos para e procurar lugar para acamparmos, foi quando paramos em uma barraca de salgados na beira da estrada e pedimos informações a Seu João e Dona Cândida, se podíamos acampar em um terreno bem em frete a casa deles, foi quando Dona Cândida nos ofereceu um quartinho nos fundos de sua casa, “é simples mas vocês podem ficar”!!!!


È esse mundo nos surpreende a cada dia que passa!!!


OBs:
Nessa hora o coração já estava doendo no peito de saudades da minha gata!!!!


15/07/09 acordamos bem cedo e fomos surpreendido com um cafezinho que seu João nos servil logo de manha, adiantou nosso lado, saímos mais cedo para aquela árdua tarefa, foi o dia inteiro de morro e muitas placas dizendo que a estrada de Cunha a Parati estava intransitável , passamos por cunha uma cidadezinha pacata no auto de uma serra, seguimos e chegamos no cume as 16:00 h, o tempo estava muito nublado e estava chovendo, logo percebo que estou sem água e Clerisom também tem muito pouca, essa hora foi difícil descer no escuro sem saber para onde ir com tanta neblina e escuro, ou ficar La em cima no frio na chuva e sem água? Decidimos descer foi muito sofrido mas grassas a Deus surgiu um cara de moto que nos acompanhou até Parati RJ, durante a descida caímos varias vezes, sujamos muitas roupas e decidimos ficar em uma pousada para arrumar- mos a bagunça nem deu para irmos a praia, jantamos e dormimos...


7 dia de folga e muitas surpresas 16/07/09, saímos para conhecermos Parati e seu centro histórico, cidade linda de praias maravilhosas, de umas de suas praias deu para ver o auto da serra de Cunha, estava muito nublado ainda, sentados na praia, passa um cara de bike e nota nossa bagagem e logo para ,e faz um comentário “deve ser mineiro? Pelas bikes e pelas bagagens! Conversamos um pouco com ele,nos disse seu nome, Willis e que promovia expedições de kaiaq, comentei sobre algumas expedições de kaiaq que tinha feito em nossa represa de furnas, e ele nos convidou para remar no mar de Parati e nos levou a uma ilha que era um forte na época do Brasil colonial, foi a remada mais linda que fiz em toda minha vida, ele também levou material de mergulho amador, foi perfeito!!!




      No mesmo dia seguimos rumo a Trindade a 20 km, um arraial com praias maravilhosas, No caminho nos deparamos com mais um morro, esse apelidado de Deus me livre, subimos no pedal! Del trabalho! Mas compensou o esforço, déssemos o outro lado e fomos direto para Trindade La conhecemos mais um de vários personagens de nossa viajem, Abnel, ele nos levou para pousada Beira Mar, do Paulinho, ali guardamos nossas bikes e saímos para nos aventurarmos nas trilhas e nas praias daquele lugarzinho maravilhoso, nos ficamos naquele lugar durante três longo dias, exploramos tudo por La.
Dias depois subimos o “Deus me livre” e seguimos para Ubatuba, de La pegamos um ônibus com escala para Tiete, e de La direto para Alfenas,


Total pedalado 550km, em sete dias e três de descanso na praia....


Valeu até aproxima !!!






Projeto Estrada Real: Diamantina MG, caminho do diamante x Parati, caminho velho +ou- 1118km




sexta-feira, 13 de novembro de 2009

Aulas de rapel e escalada esportiva























Cachorro sentado: 7A

Campestre MG
Pedra Palacio














Via cerrado 8c:
Campestre MG
Pedra Palacio





























































































































































































































































































































Marcela na parede em dor na academia, Formula FITNESS


































quinta-feira, 12 de novembro de 2009

Já na minha vida!!!